29 jun 2022 às 13:18 hs
Em Rio Verde de MT/MS, mulher defendida por enteada espancada disse que não quer prestar queixa contra marido

O Conselho Tutelar foi chamado e prestou atendimento a adolescente

A mulher que foi defendida pela enteada ao sofrer violência doméstica disse que não quer prestar queixa contra o marido.

Conforme informações policiais, por volta das 14h40 a Polícia Militar foi chamada até o Hospital Paulino Alves da Cunha em Rio Verde de MT/MS para atender um caso de espancamento contra uma adolescente de 16 anos. O Conselho Tutelar – através dos conselheiros Cristiane Pimentel e Yhan Chagas – já estava na unidade de saúde prestando atendimento a menor.

A adolescente apresentava lesões principalmente na região do rosto, apresentando hematomas com inchaços na região dos olhos, testa e boca, além de arranhões pelo corpo.

Ainda conforme a polícia, a menor de 16 anos contou que o pai dela chegou na residência da família – localizada no Bairro Jardim dos Estados – por volta das 14h e começou a agredir a esposa, no caso, madrasta da menor por motivo fútil.

Para tentar defender a madrasta a menor interviu pedindo que o pai não agredisse a mulher, mas o que aconteceu em seguida foi de que o homem começou a agredir a própria filha, que foi agarrada pelos cabelos e recebeu socos e tapas contra o rosto e cabeça desferidos pelo próprio pai.

Ao ouvir o relato da adolescente, os militares rapidamente foram até a residência onde o casso ocorreu e os policiais foram recebidos pela mulher, madrasta da menor. Ela confirmou as informações repassadas pela adolescente aos militares sobre o que aconteceu, mas disse que não queria prestar queixa contra o marido e se recusou a acompanhar os policiais até a delegacia. Ainda conforme a polícia, a mulher apresentava lesões aparentes e também negou receber atendimento médico.

Os policiais tentaram obter informações com a mulher sobre as características do marido, de como ele poderia estar vestido e do veículo que ele teria usado para fugir, mas ela disse não saber e alegou ainda não ter conhecimento de onde ele poderia estar, dificultando assim, que diligência fosse realizada.

A menor ficou sob observação médica no hospital, devido as lesões sofridas.

Fonte: RVNEWS

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