Azambuja disse que está aberto para o diálogo, desde que as demandas não ultrapassem a Lei de Responsabilidade Fiscal

A Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul, entrou em acordo com o governo do estado, que acatou três demandas da categoria durante reunião nesta quarta-feira (2). 

Entre as diversas solicitações, estão a realização de concurso público para professores, a divulgação do processo seletivo dos temporários e o início da negociação sobre o salário dos contratados. 

A secretária estadual de Educação , Maria Cecília Amendola, disse que receber essas reivindicações e marcar outra reunião é um saldo positivo do encontro de hoje. 

“Além das demandas acordadas, já agendamos mais uma conversa para a próxima semana, no dia 10 de fevereiro, para apresentar uma proposta de aumento salarial aos nossos professores convocados”. 

Após reunião, governo garante realização de concurso público para professores – Divulgação

Já o governador, Reinaldo Azambuja, alegou que a gestão está aberta para conversar com os professores e, se as reivindicações não ultrapassarem a Lei de Responsabilidade Fiscal, podem ser discutidas. 

“O diálogo do Executivo com representantes da Fetems, nunca vai cessar. Então, estamos abertos a dialogar. Aquilo que for possível, que não fira a Lei de Responsabilidade Fiscal, que não faça o Estado voltar ao limite prudencial, nós estamos dispostos a conversar. Com diálogo, construímos políticas públicas”, descreveu. 

Em relação ao concurso público, o governo garantiu que o edital deve ser lançado dentro de três semanas. Por sua vez, o processo seletivo para professores temporários teve o resultado divulgado hoje, em edição extra do Diário Oficial.

Protesto

Na manhã desta quarta-feira (2), professores estaduais se reuniram em frente a Secretaria Estadual de Educação (SED) para protestar por reajuste salarial seguindo o piso nacional, reajustado em 33,23%  e equiparação de rendimentos entre concursados e convocados. 

A Fetems afirma que o salário entre os professores convocados e concursados o salário está com diferença de aproximadamente 47,7% com os dois desempenhando a mesma função.

O presidente da Fetems, Jaime Teixeira, se reuniu na secretaria enquanto os profissionais permaneceram em protesto. 

Fonte: Correio do Estado