9 jan 2020 às 08:20 hs | 4 views
Variedade e preço baixo são atrativos das papelarias para conquistar pais

Lojas também investem em atendimento; período mais esperado pelos lojistas do setor vem sendo planejado há meses

Lojas do centro começaram a se preparar cedo para o movimento do inicio do ano (Foto: Marcos Maluf)

Começo de ano é sinônimo de livrarias e papelarias cheias de pais nas compras das tradicionais listas escolares para o início do ano letivo. No centro de Campo Grande, os comerciantes investem em variedade, atendimento e qualidade, para atrair adultos e também crianças em 2020.

A época, uma das mais esperadas pelos comerciantes do setor, começa a ser preparada meses antes. Segundo o proprietário da Shop Tudo Papelaria, Jorge Fernandes, de 55 anos, a loja está pronta para receber os clientes desde outubro. “Comerciante tem que pular para todo lado, para não ter prejuízo”, conta.

Segundo Fernandes, além de preços baixos e atendimento especializado, a estratégia para ganhar os clientes este ano foi investir em variedade, comodidade e parcelamento, já que a concorrência é grande.

“Além das lojas do ramo, muitos outros comércios usam a data para ganhar um pouco mais. Lojas de variedades e mercados por exemplo. Na porta você já encontra cadernos e outros matérias que ao longo do ano você não vê com frequência. Por isso o comerciante precisa se mexer para atrair o consumidor”, detalhou.

Na Livromat o segredo foi investir nas novidades. Ao Campo Grande News, o gerente Edgar Rocha, de 35 anos, contou que esse ano os principais produtos são os cadernos inteligentes, que funcionam como o antigo fichário, e caneta especiais. “A gurizada tem visto essas coisas na internet e isso ajuda a criar um mercado novo”.

A loja ainda investiu no atendimento e dobrou o quadro de funcionários, que agora conta com 40 profissionais para auxiliar os pais na busca por materiais escolares. Assim como as outras lojas, a preparação para o início do ano letivo começou em março do ano passado.

Parte dos cadernos vendidos hoje foram comprados pela loja em março, quando a indústria estava com promoções do produto. Em abril foi a vez das mochilas e agosto canetas e lápis. Toda essa “antecipação”, segundo Edgar, é repassada nos preços. Os cadernos adquiridos lá no começo de 2019 hoje são oferecidos a R$ 6,70. “Se não tivesse feito o pedido meses antes, eles estariam 10% mais caro”.

Para os pais, a prioridade é qualidade aliada com preços baixos (Foto: Marcos Maluf)
Para os pais, a prioridade é qualidade aliada com preços baixos (Foto: Marcos Maluf)

Para os pais – Para quem precisa comprar, preço baixo e qualidade são prioridade na hora de escolher onde adquirir os materiais para os filhos. “Não adianta comprar algo que antes mesmo do segundo bimestre vai ter acabado”, explica a professora Elizabeth Alcantara, de 45 anos, mãe de duas meninas.

O atendimento, aliado ao preço baixo, segundo ela, também é levado em consideração na hora de comprar. “Esse ano os produtos estão um pouco mais caros, mas não muito. Em um caderno que paguei R$ 25 ano passado, estou levando por R$ 30”.

Assim como Elizabeth, a também professora Helena Maria de Oliveira, de 42 anos, sai em busca dos melhores preços aliados com a qualidade. Pelo segundo ano consecutivo ela escolhe a mesma loja, mas afirma que sempre faz uma pesquisa em outros lugares antes de realmente comprar.

Já para a corretora de seguro Luciana Guerra, de 46 anos, o mais importante é o atendimento. “Atendimento é sinônimo de cordialidade, respeito e conhecimento. O vendedor precisa conhecer o produto, tem que saber o que está vendendo”.

Elisangela Duarte foi as ruas do centro de Campo Grande nesta quarta-feira (8) para encontrar uma mochila para o filho. É o segundo dia de pesquisa e para ela, o que vale mesmo é o custo-benefício. “Às vezes fica difícil porque meu filho tem uma preferência, mas eu não deixo de pesquisar o que tem mais qualidade e preço”.

Ao contrário de Luciana, ela prefere o autoatendimento, já que consegue ter mais tempo para olhar e decidir com calma o que vai comprar sozinha.

Ademar José Heitor de Paula, de 34 anos, é professor, assim como os outros pais, é atraído por qualidade e preço baixo. Ele escolheu a loja ideal depois de conversar com amigos que já compraram os matérias do filho e fizeram a pesquisa no centro da cidade. “Em alguns produtos consegui preços melhores que do ano passado”.

Fonte: CampoGrandeNews.

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