16 nov 2018 às 08:36 hs | 5 views
Consumidores de MS investem mais do que a média nacional

Foto: Divulgação

Mesmo com os altos e baixos da economia os sul-matogrossenses estão conseguindo se virar bem. As pessoas da região economizaram e investiram mais em outubro. É o que mostra pesquisa do aplicativo Guiabolso que apontou que em um ano o Mato Grosso do Sul melhorou o indicador de economia em 3,2%, número que foi até maior do que a alta no Brasil (2,1%). 

 

Com mais dinheiro guardado, os consumidores resolveram investir. O indicador subiu 4,2% entre outubro de 2017 e outubro de 2018. Já no Brasil, pelo contrário, os investimentos caíram 3,3% no Brasil.  

 

Nas dívidas, as pessoas não se saíram tão bem assim, mas foram melhor do que o brasileiro. O indicador de dívidas no Mato Grosso do Sul caiu 4,1%, o que significa que as pessoas ficaram mais com a conta no vermelho e pagaram mais juros de crédito caros, como cheque especial.  No Brasil, a queda foi maior: 4,8%.

 

Os ganhos e gastos melhoraram em outubro, mas o estado ainda tem números menores que a média do país em pontos. 

 

“Mato Grosso do Sul é um Brasil melhorado, mas os valores dos indicadores em pontos estavam muito abaixo da média nacional no ano passado. Se repetir por alguns meses essa melhora, pode se aproximar do Brasil numericamente”, explica o diretor de dados e pesquisas econômicas do Guiabolso, Márcio Reis.
A combinação de três variáveis (dívida, economia e investimento) permite ao aplicativo medir uma espécie de saúde das finanças do consumidor. E tal indicador calculou piora de 1,7% no Brasil, em outubro deste ano versus outubro do ano passado, e estabilidade em Mato Grosso do Sul. 

Os números reunidos em pontos seguem uma escala entre 0 e 700. Quanto maior o número, mais saudável a relação com o dinheiro. 

“O melhor que a pessoa pode fazer para o bolso é tentar sair da dívida com juros maiores. A gente sabe que não é fácil, mas é igual dieta. Precisa focar no benefício lá na frente, e não só no sacrifício de agora”, compara Reis. “Se desafogar o orçamento comprometido com juros, o consumidor ganha fôlego para economizar e decidir se gasta ou guarda esses valores”, avalia o diretor de dados e pesquisas.

Orientações

Consultores em finanças pessoais explicam que, para ter saúde financeira, é necessário considerarmos três ingredientes: ganhos, gastos e o que se guarda. Ou, falando com outras palavras: o fluxo de caixa, as dívidas e o investimento. 

Fluxo de caixa: é a diferença entre o quanto foi ganho e o quanto foi gasto em certo mês.  
Dívidas: sim, elas existem, mas nem sempre são negativas. O indicador considera como dívidas ruins aquelas caras, como do cheque especial.

Investimento: tudo que é guardado naquele mês e se multiplica.

 

 

Fonte:Correiodoestado

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